Rejeição: Um reflexo de quem somos?
- Michele Stringhini da Silva
- 7 de fev. de 2024
- 2 min de leitura
É natural sentir-se magoado, sentir o peso da rejeição como uma pedra no peito.

Ah, a rejeição... É como uma tempestade que irrompe no coração, uma ferida que parece nunca cicatrizar. Mas lembre-se, querido(a), a rejeição não é uma sentença sobre sua valia. Ela é apenas uma sombra passageira, uma nuvem passageira que obscurece o sol por um momento.
É natural sentir-se magoado, sentir o peso da rejeição como uma pedra no peito. Mas não deixe que ela defina quem você é. Não permita que as palavras ásperas ou os gestos frios dos outros o transformem em um reflexo distorcido de si mesmo.
Você é mais do que as opiniões alheias, mais do que as expectativas não correspondidas. Seja gentil consigo mesmo, acolha suas próprias cicatrizes e permita-se curar. Lembre-se de que a rejeição não é um indicador de sua essência, mas sim uma oportunidade para crescer, para se fortalecer.
Ah, como é fácil cair na armadilha da auto-depreciação quando somos confrontados com a rejeição injusta dos outros. Como é tentador acreditar que nossa valia é medida pelos bens materiais que possuímos, pela cultura que carregamos, pelo sobrenome que ostentamos.
Mas saiba que tudo isso é efêmero, passageiro como as nuvens que dançam no céu. Os bens materiais se desvanecem, a cultura se transforma, os sobrenomes famosos desaparecem no esquecimento. E o que resta?
O que permanece é a essência pura de quem somos, além de todas essas superficialidades.
Entenda que a rejeição injusta do outro reflete mais sobre eles do que sobre você. É um reflexo de suas próprias inseguranças, de suas próprias limitações. Não leve para o lado pessoal, pois a verdadeira medida de seu valor está na maneira como você trata os outros, na bondade que emana de seu coração, na compaixão que oferece ao mundo.
Imagine um pássaro colorido que, com suas asas abertas, alça voo em direção ao céu azul. Ele canta alegremente, espalhando sua beleza pelo mundo. Mas, ao pousar em um novo ninho, é recebido com olhares frios e cantos de desdém pelos outros pássaros.
Eles o rejeitam por sua plumagem diferente, por sua melodia única que destoa do coro estabelecido. O pássaro sente a dor da exclusão, o peso da incompreensão, mas não deixa que isso apague seu brilho interior.
Assim como o pássaro colorido, nós também podemos aprender a lidar com a rejeição. Podemos encontrar força em nossa singularidade, em nossa autenticidade. Podemos escolher não nos deixar definir pelas opiniões dos outros, mas sim pela nossa própria verdade interior.
Então, quando nos depararmos com situações semelhantes, lembremo-nos do pássaro colorido e de sua coragem. Lembremo-nos de que nossa beleza reside em nossa individualidade, em nossas imperfeições que nos tornam únicos.
Não nos escondamos nas sombras da rejeição, mas sim brilhemos ainda mais intensamente, iluminando o mundo com nossa luz própria. E que, ao enfrentar a tempestade da rejeição, possamos encontrar conforto na certeza de que somos amados e valorizados, não pelo que temos, mas sim pelo que somos.
Com carinho, Michele da Silva.
(Michele Stringhini da Silva)
Em formação pela IBRATH -Terapias Holísticas
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