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A Dança da Solitude

  • Foto do escritor: Michele Stringhini da Silva
    Michele Stringhini da Silva
  • 7 de fev. de 2024
  • 2 min de leitura

Vivendo em solitude e felizes conosco mesmos.





Desfrutar da solitude é como deslizar suavemente pela melodia da própria alma, é um mergulho profundo no mar da nossa essência, onde descobrimos preciosidades ocultas no silêncio. Nesse lugar de recolhimento, a solidão se transforma em plenitude, em um encontro sagrado conosco mesmos.


Nos momentos de quietude, nos tornamos como pássaros livres, alçando voos para longe das preocupações terrenas. É quando nos envolvemos com ternura, alimentando nossa mente e coração com pensamentos serenos, enquanto nossos sonhos dançam como borboletas em um jardim encantado.


Para desfrutar da solitude, é necessário abrir as portas do coração e da mente, acolhendo a si mesmo com amor e aceitação. É compreender que estar só não é estar perdido, mas sim encontrar-se nos intricados labirintos das próprias emoções, navegando nas correntezas do ser.

Sabemos que estamos vivendo em solitude e felizes conosco mesmos quando sentimos o coração leve como uma pluma, quando nossos sorrisos se espalham genuinamente para as estrelas no céu noturno e nossos passos se transformam em danças de pura alegria.

É quando nos perdemos nos meandros dos nossos próprios pensamentos e descobrimos tesouros escondidos dentro de nós mesmos. É quando as lágrimas se transmutam em pérolas de sabedoria e os medos se dissipam como névoa ao amanhecer.


Estamos em solitude e felizes conosco mesmos quando aprendemos a acolher nossas imperfeições com compaixão e a abraçar nossas virtudes com orgulho. Tornamo-nos nossos próprios melhores amigos, confidentes e amantes, em um vínculo sagrado com o nosso ser.


A felicidade da solitude se manifesta quando o tempo se estende como um rio tranquilo, sem pressa, sem urgência, apenas a serena calma do momento presente. É quando a nossa alma dança em harmonia com o universo, celebrando a magia da existência em cada batida do coração.


Nesses instantes, não carecemos de aprovação externa, pois encontramos a plenitude dentro de nós mesmos. Estamos em paz com quem somos e com o caminho que escolhemos trilhar. E é nessa dança íntima com a própria essência que desvendamos o verdadeiro significado da felicidade na solitude.


É nos pequenos detalhes do cotidiano que encontramos a beleza escondida da solitude. Um livro aberto ao entardecer, o aroma reconfortante de uma xícara de chá, o suave som da chuva batendo na janela. São esses momentos simples que se tornam preciosos quando compartilhados apenas conosco mesmos.


Na dança da solitude, não há espaço para pensamentos negativos, apenas a luz radiante da esperança que brilha intensamente. É onde aprendemos a amar a companhia mais importante de todas: a nossa própria.


Na solitude, encontramos o sentido da felicidade, descobrindo que a verdadeira alegria reside dentro de nós mesmos. É um encontro sagrado, onde nos tornamos amigos íntimos de nossa própria essência, dançando ao ritmo da vida com gratidão e serenidade, ou seja, de muita gratidão ao Divino, muita gratidão a Deus.


Com carinho, Michele da Silva.

(Michele Stringhini da Silva)

  • Em formação pela IBRATH - Terapias Holísticas

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